quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

'Parece que ficas para saber a falta que tu me fazes'

Amor:

"Nesta curva tão terna e lancinante que vai ser, que já é, o teu desaparecimento, digo-te adeus. E como um adolescente: Tropeço de ternura, por ti...."


 

"Escondeste o passado e o futuro fugiu com o que existe entre nós
Após, o muro quebrado quebraste o laço que existe no pós
(São) por nos que a vida afronta
(Eu) tenho de pagar a conta
Juro, amar na amargura quando a loucura encontra
Forma de marcar presença, com gente sem consciência
Consistência perdida, a boca dispensa, o coração não pensa
Sentença pesada, há quem o diga
Marca, navega na vaga da vida
Amor quando tiveres de partida 
Diz-me só quem te guia

Como gostaria de explicar agora o que na altura não sabia
Poder voltar atrás, mas manter a cabeça fria
Adormecer contigo minha maior alegria
Ai como eu te queria
Como seria não termos deixado ser levado pelo vento
Juntos enfrentarmos a erosão que trás o tempo
Juntos conduzirmos pra vida o nosso rebento, é o meu lamento

(...)

Parece que ficas para saber a falta que tu me fazes
Troçar da forma como eu tentei decorar os espaços
Guardar o tempo dentro de uma caixa de sapatos
Com o intuito de voltar atrás sempre que os tiver calçados
Sabes, solas de nuvens não dão para escombros
Traz-me de volta os teus braços, arranhei os ombros 
Faz-me sentir esse teu mais que tudo e todos 
Com o rasto dos teus passos são quando me afasto dos sonhos

Por vezes faço por esses lados
Onde mindinhos dados juramos ver-nos tornados velhinhos contra tornados,
Remoinhos e tempestades, com filhos criados vida de baixos e altos
Saltando de palcos em palcos
Cruzar veredas com a verdade das varizes
Amar até tornar fútil kits de rímel e vernizes
Acredita, pensei mesmo que te iria ver
Onde a nossa varanda teria a vista mais bonita pro douro"


(Querido V., Como gostaria de te dizer tudo o que aqui está... Fazes-me falta)

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