segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

"Tô me sentindo muito sozinha"

"Às vezes no silêncio da noite, eu fico imaginando nós dois. Eu fico ali sonhando acordada, juntando o antes, o agora e o depois..

Porque você me deixa tão solta?! Porque você não cola em mim??

Tô me sentindo muito sozinha...............

Não sou nem quero ser sua dona. É que um carinho as vezes cai bem. Eu tenho os meus desejos e planos secretos. Só abro pra você, mais ninguém..

Porque você se esquece e some? E se eu me interessar por alguém? E se ele, de repente me ganha?

(...)

Quando a gente gosta é claro que a gente cuida.
Onde está você agora?..."

domingo, 20 de abril de 2014

E aí.....


E agora?...

Conheci muitas de todas as cores que tens. Desde as mais feias as mais bonitas. Aceitei-te tal como eras. Nunca te quis mudar, nunca te pedi mais do que quiseste dar.

Mas como nada dura para sempre... Tu mudaste. Eu não sei onde estás. Não sei onde está a pessoa que ia sair, ia as aulas as 8h, ia ao ginásio, tinha tempo para mandar quecas, andar de mota, jantar com não sei quem e ainda ir sair de novo. É um exemplo estúpido, eu sei.

Tu detestavas acordar ao meio dia (eu adoro!). Dizias que o dia já estava a meio e fazias-me lembrar da minha mãe. 

Nunca neguei tudo o que fazias por mim. Fossem coisas pequenas ou grandes. Fosse um chocolate quando estava resmungona com o período, uma boleia num dia de chuva, ou cuidar de mim quando tirei os cisos. As vezes que me arrancaste de casa, os sítios bonitos que me mostraste, e os beijos nas feridas que tenho no coração. Nunca mas nunca o neguei. Eu sei contá-las, eu sei reconhece-las, e acima de tudo nunca irei esquecê-las.

Mas de repente não consigo confiar em ti. E sempre que tento ir contra todos os meus instintos dás-me menos motivos ainda.

Todas as vezes que caíste, eu estive contigo. Para te ajudar a levantar, para te ouvir, para chorar contigo. Muitas vezes sentei-me no chão contigo. Mas agora parece que tu não te queres levantar.
Quanto tempo mais vamos ficar no chão?!

E depois de todas as maneiras carinhosas, depois de todas as abordagens suaves, tu dizes que eu te estou a atacar. Eu ofereço-te a minha ajuda, o meu tempo, ofereço-te o meu saber. Tu dizes que eu só te sei mandar a baixo....

Quando tudo o que eu quero é ver-te feliz. Se tu és mais feliz com palmadinhas nas costas, com o "normal", com o básico. Fico por aqui. Certamente não serei eu a impedir-te de seres feliz, e não vou ser eu a "mandar-te a baixo".

Vou "desaparecer" até me procurares. Até teres a certeza do que queres.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

"Today is the day"



Não sei exactamente porque decidi começar um blog. De novo. Depois dos milhares que já "tive". Desde blogs de 'amor' até blogs sobre peripécias quotidianas. 
A realidade é que encontrei sempre conforto nas palavras escritas. Escrever acalma-me. Muito! 
Deve ser como me consigo exprimir melhor. Quando falo, falo demasiado rápido e a minha cabeça está a pensar numa velocidade três vezes acima. Fico sempre com coisas por dizer, e o que digo ninguém entende. 

Ultimamente sinto-me sempre em conflito com o Mundo. Nunca fui uma pessoa dotada de muita paciência ou calma. A frieza abunda em mim mas não é de todo nos momentos certos. Tenho-me sentido de certa maneira incompreendida, mas também não tenho feito um esforço para me compreender. Escrever é uma maneira de nos conhecermos a nós próprios. Pelo menos para mim, é. Preciso de encontrar a minha paz, que me tem feito falta.

Este blog está PÚBLICO. Não tenho tenções de mudar isto, nunca. Se as pessoas de quem falo algum dia lerem isto, e por alguma maldade acharem que estão em vantagem sobre mim, por saberem o que penso, sinto, ou como me afectaram... Estão com azar. 

Não tenho vergonha dos meus sentimentos. Sou humana. Admiti-los é o primeiro passo para lidar com eles. Dar-lhes nomes, enfrenta-los, aprecia-los. Mas acima de tudo não deixar os meus próprios sentimentos me controlem (como tem feito).  Quero falar de ciúmes estúpidos, de ódios não fundamentados, de mesquinhices, dos meus amores, do quão chato é andar de transportes, posso até querer falar do vestido pelo qual estou apaixonada, ou de um sorriso que me deram. Não tenho uma linha para me guiar.

Quero conhecer todos os meus lados.